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 Ai, Ai, mamãe

Ai, ai, mamãe
O que é que estou fazendo aqui
A minha vida lá em casa
Era comer, beber, dormir
Era comer, beber, dormir
Pensando bem mamãe
Não vou voltar pra casa não
Quero dormir no Canguru
E acordar na Flexão !!!

Chuva

Tomara que chova uma chuva bem fininha
Que molhe a cama dela e ela passe para a minha
Tomara que chova uma chuva de morteiro
Que mate o meu sogro aquele velho cachaceiro
Tomara que chova até de madrugada
Que molhe a minha sogra aquela velha desgraçada

Tô querendo me casar

Tô querendo me casar
Mas eu não acho com quem
Vou casar com mulher magra?
Mulher magra não convém
Não convém, mulher magra não convém, eu não quero me espetar nas ossadas de ninguém
Tô querendo me casar
Mas eu não acho com quem
Vou casar com mulher gorda?
Mulher gorda não convém
Não convém, mulher gorda não convém, eu não quero me afundar nas gorduras de ninguém
Tô querendo me casar
Mas eu não acho com quem
Vou casar com mulher alta?
Mulher alta não convém
Não convém, mulher alta não convém, eu não quero me trepar na escada de ninguém
Tô querendo me casar
Mas eu não acho com quem
Vou casar com mulher baixa?
Mulher baixa não convém
Não convém, mulher baixa não convém, eu não quero me sentar no tamborete de ninguém
Tô querendo me casar
Mas eu não acho com quem
Vou casar com mulher feia?
Mulher feia não convém
Não convém, mulher feia não convém, eu não quero me assustar com as carranca de ninguém

Você pensa que é malandro

Você pensa que é malandro
A Lagartixa é muito mais
Ela sobe na parede
Coisa que você não faz
Você pensa que é malandro
O Urubu é muito mais
Ele sobre nas alturas
Coisa que você não faz

Final de corrida

Corridinha mixuruca
Que não dá nem pra cansar
Eu aqui nesse passinho
Volta ao mundo vamos dar
Essa não, essa não
Minha língua está no chão
Essa sim, essa sim
Mas eu vou até o fim
Tem alguém cansado?
Não, Senhor! Aqui não tem cansaço, nem tão pouco covardia
Aqui só tem recruta, dessa nobre companhia

Lá em casa

Lá em casa é diferente
Pra vocês eu vou contar
A minha mãe dorme em sentido
E o meu pai em descansar
O quintal da minha casa
Não se varre com vassoura
Varre com ponta de sabre
Tiro de metralhadora
A comida lá de casa
Não tem tempero nem sal
A comida lá de casa
É ração operacional
A alvorada lá de casa
Não precisa corneteiro
Minha irmã põe o petardo
E estoura o banheiro
O armamento lá de casa
Não é só três oitão
O armamento lá de casa
É o fuzil e o canhão

Muito operacional

Somos parte de uma tropa
Que tem fibra e moral
Disciplina elevada
Tropa operacional
Não tem medo do inimigo
Nem do fogo da metralha
Quando entra em combate
O inimigo estraçalha
Somos fogo em movimento
No combate aproximado
Nós fazemos o inimigo
Se arrepender dos seus pecados
Somos homens da mochila
Capacete e cantil
Nossa força combativa
Está na ponta do fuzil

Mulherada

Ri mulherada, mulherada ri
Ri mulherada que o recruta está aqui
Chora mulherada, mulherada chora
Chora mulherada que o recruta vai embora

Na terra, na guerra

Na terra
Na guerra
Nos campos de batalha
O dedo no gatilho
O fogo da metralha
Perigo é alegria
A vontade é meu poder
O sangue pela Pátria
É a glória do vencer

Olê Lê

Olê lê, Olá lá
Paga para ver ___ passar
Ele é tropa de elite
Ele bota pra quebrar
Que beleza todo mundo vendo o __ passar
Ser audaz
Ser vibrador
Oh que coisa linda
Todos tem que dar valor

Quando eu morrer…

Quando eu morrer …
Quando eu morrer eu quero em minha sepultura
Uma garrafa com dois metros de altura
Com um encanamento que me leve até a boca
E num instante deixo a garrafa oca
Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero ir de fuzil e de beretta
Chegar no inferno dando tiro no capeta
E o capeta vai gritar bem suplicante
Meu deus do céu tira daqui esse infante
(variação)
E o capeta vai gritar desesperado
Meu deus do céu tira daqui esse soldado
Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero espaço no caixão
Pra ir pagando canguru e flexão
Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu quero ir de camuflado
De barba feita e coturno engraxado
Que é pro sargento não chamar de relaxado
Quando eu morrer…
Quando eu morrer eu tenho um último desejo
Ser enterrado em uma pista de rastejo
E o coveiro tem que ser um bom guerreiro
Abrir a cova com um tiro de morteiro
Quando eu morrer…
Quando eu morrer a minha mãe não choraria
Irá cantando a canção da infantaria

Recordação de Conscrito

Um certo dia eu incorporei
Em uma Cia de um batalhão
Cabelos longos nunca imaginei
Em ser soldado nesta guarnição
Mais desta vida nunca esquecerei
O nosso estágio e a pagação
Os camaradas que encontrei
É o motivo desta emoção


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